eXtreme Programming (XP)
Década de 90
A década de 90 foi palco de uma revolução nos processos e metodologias de desenvolvimento de software. Um grito contra a metodologia Waterfall, os processos de micro-gestão e a extrema burocracia que tornava o desenvolvimento de software lento e altamente contraprodutivo. Poucos anos antes iniciara-se o desenho do SCRUM. O Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software só viria a nascer em 2001, fruto do trabalho de Jeff Sutherland, Ken Schwaber e Alistair Cockburn. Mas esse tema ficará para um possível próximo artigo.
Ano 1996
Kent Beck, um engenheiro de software que viria a assinar o manifesto do Agile, cria a metodologia eXtreme Programming (XP) – designação suportada por ser uma metodologia em que os seus processos são levados ao extremo.
Princípios básicos como o rápido feedback, a presunção da simplicidade, as mudanças incrementais, o abraçar mudanças e o trabalho de alta qualidade são defendidos através das cinco actividades basilares do XP:
- Planeamento
- Gestão
- Desenho
- Codificação
- Testes
Considero que os processos inerentes às duas últimas actividades são de extrema valia para a qualidade do código desenvolvido e uma ferramenta importante para a saúde de uma equipa de desenvolvimento de software (nota: a saúde no seio de uma equipa necessita de mais ferramentas que serão abordadas em artigos separados).
Baseei-me nas duas últimas actividades para desenvolver a apresentação – easing a hurricane called TEAM.
Irei publicar um conjunto de artigos sobre as regras que dei maior ênfase nessa apresentação:
- Padrões
- Desenvolvimento Orientado por Testes
- Revisão de Código
- Programação Pareada
- Integração Contínua
Até lá, boa programação.